Poucos dias depois da minha saída de Marília para Osasco, recebi um telefonema: “A Câmara municipal de Marilia acaba de conceder-te o título de cidadão honorário. Quando pensa voltar aqui para recebê-lo?” Pensei: “Que vou fazer com ele?” Respondi : “Mas é necessário voltar lá? Me enviem o papel pelo correio! “Imagine! Os vereadores querem fazer uma sessão solene, numa noite, na Igreja de S. Judas.

Quero começar dizendo o que me impulsiona neste momento é a felicidade, e com ela lembro um dizer popular aqui no Brasil, que é “vocação acertada é vida feliz!”.  Na minha vida, vi meu sonho se realizar de acordo com a vontade de Deus! É preciso aprofundarmos o que Catecismo da Igreja Católica n. 27 nos diz: “o desejo de Deus está inscrito no coração do homem, já que o homem é criado por Deus e para Deus; e Deus não cessa de atrair o homem a si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar.”

Hoje é impensável falar da figura de Maria sem a sua relação com Jesus Cristo e a Igreja. Por isso, salientar uma dimensão antropológica, sublinhando o lado humano da Mãe de Jesus, mostrando-a como mulher livre e de fé, que cooperou de modo consciente e ativo no projeto de salvação de Deus, se faz cada vez mais imprescindível ressaltar.

A presença amorosa e servidora da Virgem Maria na Igreja é um fator que ilumina a caminhada cristã e enche de esperança o coração do povo de Deus. De fato, desde os primeiros séculos, a Igreja sabe e reconhece que a Santíssima Virgem “tem um lugar bem preciso no plano da salvação”,[1] pois, o próprio Criador, olhou para a sua humildade e fez nela maravilhas (cf. Lc 1,48;49). Consciente disso, “a Igreja católica, guiada pelo Espírito Santo, honra-a como mãe amantíssima, dedicando-lhe afeto de piedade filial”.

Todos somos chamados a viver plenamente a vocação. Entretanto, algumas vocações se destacam por serem as chamadas vocações específicas. Dentre elas a vocação ao matrimônio, que está profundamente ligada ao sacramento do matrimônio. Cada vocação em sua particularidade, respondem a um chamado  que corresponde a missão daquele ou daqueles que foram chamados.

A presença de Maria na minha vida começou muito cedo. Anterior ao meu nascimento, na devoção de minha mãe e de minha madrinha, que sempre recorreram à intercessão de Nossa Senhora Aparecida (…) Descobri, então, mais uma face de Maria: Mãe do Sacerdote. Ela é a mãe de Jesus, Sumo Sacerdote, e de todos os seus ministros ordenados (diácono, padre e bispo), porque Jesus a entregou como mãe ao discípulo João. Todos somos chamados a sermos discípulos de Jesus e filhos de Maria, mas ela tem uma predileção aos sacerdotes.

A Comissão dos Estudantes de Teologia do Estado de São Paulo (CETESP), formada por alunos e professores das seguintes faculdades de São Paulo: PUC-SP, ITESP, Pio XI UNISAL, São Bento, PUC – Campinas e FAJOPA, realizará o CONGRESSO DE TEOLOGIA 2021. 

O evento será de 27 de setembro a 1º de outubro de 2021. Pela primeira vez na história, devido a pandemia, a modalidade será online, iniciando às 08h e terminando às 11h, com transmissão ao vivo pelo canal do ITESP do Youtube. O congresso terá como objetivo refletir alguns temas fundamentais do pontificado do Papa Francisco.

Nesta edição a coluna Formação Sacerdotal está em forma de vídeo. Neste mês que denominamos de “setembro amarelo” de prevenção ao suicídio, o nosso colunista, Padre Ivanaldo Gonçalves de Mendonça, traz uma belíssima reflexão direcionada aos sacerdotes sobre a importância do cuidado da saúde física e mental no ministério presbiteral. A luz da parábola do Bom samaritano, padre Ivanaldo convida aos sacerdotes a olharem para si, em um cuidar-se, deixar-se cuidar, para poder servir melhor  ao povo de Deus!

Falar de São José é adentrar no mistério humano e divino no qual Deus o escolheu para cuidar do seu Filho, Jesus o sumo e eterno Sacerdote. José, colaborou assim no plano da salvação, juntamente com a Virgem Maria, mãe do Sacerdote. A solenidade dedicada a São José, pai adotivo de Jesus, é muito festejada por toda a Igreja Católica, sobretudo aqui no Brasil onde inúmeros seminários têm como padroeiro, o patrono universal da Igreja.  Não há melhor padroeiro a quem confiar os futuros sacerdotes, do que aquele a quem foi confiado o verdadeiro Sacerdote pelo próprio Deus.