Roteiro para Adoração Eucarística

Roteiro para Adoração Eucarística 

Dia de Santificação do Clero / 2020

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

 

Tema: O silêncio como elemento da santificação pessoal cristã e sacerdotal

 

Preparativos:
– Dispor do espaço onde ocorrerá a Adoração Eucarística da forma mais silenciosa e aconchegante possível;
– Caso não haja ninguém para entoar os cantos, pode-se utilizar gravações.
– Preparar todos os elementos previstos para uma Adoração Eucarística: ( velas, turíbulo, incenso, véu umeral, genuflexório, ostensório, suporte (ou trono) para o ostensório e afins);
– Respirar profundamente pelo nariz e soltar o ar suavemente pela boca quantas vezes for necessário. Fazer isso para acalmar, serenar a mente e se dispor inteiramente para a Adoração. Fazer este exercício em todos os Momentos de silêncio.

 

Prezadas irmãs e irmãos, sejam bem-vindos a esta Adoração Eucarística pelo Dia de Santificação do Clero, na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus!
Dedicaremos este momento de Adoração Eucarística pelos Sacerdotes sob a perspectiva do silêncio. Elemento importante na vida humana e especialmente para nós cristãos ele (silêncio) ou ela (adoração) nos capacita cada vez mais para adentrarmos ao Mistério Inefável de Deus!
Para tanto, recebamos Àquele que se faz Pão e Vinho para a nossa salvação!

 

Enquanto o Presbítero expõe a hóstia no ostensório e a incensa e ajoelha-se, entoa-se o seguinte canto:
(Música: Ele está no meio de nós – Ricardo Sá – CD Cantarei Vitória)

 

Posso sentir sua Presença / E me alegro demais / Meu coração bate forte / Ele está no meio de nós!
Quanta paz e amor / Tanta luz, meu Senhor / O meu ser / Se entrega / Eu sei / Ele está no meio de nós!
Graças e louvores sejam dados a todo momento! Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento! (Bis)

 

Jesus, Cordeiro de Deus, recordamos o sacrifício da Eucaristia, experiência sacramental do mistério da Vossa Paixão, Morte e Ressurreição!


*Jesus, Cordeiro de Deus, nós nos unimos a Vós!


Jesus, Cordeiro de Deus, vivemos em comunhão e solidariedade Convosco em todo lugar, onde sofreis e lutais pela vida dos irmãos, ainda hoje!


*Jesus, Cordeiro de Deus, nós nos unimos a Vós!


Jesus, Cordeiro de Deus, desde já contemplamos e anunciamos a glória, a honra e o poder que os santos continuamente cantam na liturgia do Céu.


*Jesus, Cordeiro de Deus, nós nos unimos a Vós!

 

Momento de silêncio (03 minutos)

 

Leitor: No parágrafo nº. 2717 do Catecismo da Igreja Católica(1), na parte onde trata da oração, traz a seguinte definição: “A contemplação é silêncio, este «símbolo do mundo que há-de vir» ou «linguagem calada do amor». Na contemplação, as palavras não são discursos, mas gravetos que alimentam o fogo do amor. É neste silêncio, insuportável para o homem «exterior», que o Pai nos diz o seu Verbo encarnado, sofredor, morto e ressuscitado e que o Espírito filial nos faz participar da oração de Jesus.” Como fiéis cristãos, temos a motivação de buscarmos este silêncio contemplativo para podermos ouvir o suave chamado de Deus, apesar dos ruídos da vida moderna (e quantos de nós não ouviram seu chamamento à sua vocação quando conseguiram silenciar-se interiormente!)! Que cada família e cada um de nós busque no silêncio contemplativo vocacional a direção para guiar suas vidas ao sopro suave de Deus!

 

(Música: Confia em mim – Letra: Cristina de Pádua Lorençoni – Intérprete: Vida Reluz)

 

Vem que a tempestade já não pode te abalar! A segurança em meu barco encontrarás! Confia em mim o meu amor te abrigará!
Sei que angustiado o coração se endureceu, mas eu entendo tudo o que te aconteceu! Ainda é tempo de voltar para o teu Deus!
Não tenhas medo pois eu estou aqui é o teu Senhor quem diz! Quero guiar os passos teus! Vem entrega-te então farei morada em teu coração! E quando anoitecer cansado eu te encontrar! No silêncio teu eu irei te consolar! Nos braços meus descansarás! Forças te darei! Forças te darei!

 

 

Momento de silêncio (03 minutos)

 

Leitor: Em cada Santa Missa, Sacrifício Eucarístico do Corpo e Sangue do Senhor, Memorial de sua Paixão, Morte e Ressureição, temos, como parte integrante desta, o silêncio, tal como se descreve na Instrução Geral do Missal Romano(2), nº. 45: “Oportunamente, como parte da celebração deve-se observar o silêncio sagrado. Convém que já antes da própria celebração se conserve o silêncio na Igreja, na sacristia, na secretaria e mesmo nos lugares mais próximos, para que todos se disponham devota e devidamente para realizarem os sagrados mistérios.” Estimulemos nossos seminaristas, a aprender, a viver e integrar o silêncio nos seus estudos, atividades pastorais, discernimento. Nas dimensões formativas, para solidificar e estruturar toda a sua vida com base nos ensinamentos da Santa Igreja, com a sua contínua configuração a Nosso Senhor Jesus Cristo, o Bom Pastor!

 

Salmo 04

2Quando te invoco, responde-me, meu justo Deus!

Na angústia tu me aliviaste: tem piedade de mim,

ouve a minha prece!

 

3Ó homens, até quando tereis o coração pesado,

e amareis o nada, e buscareis a ilusão?

 

4 Sabei que Iahweh faz maravilhas para seu fiel:

Iahweh ouve quando eu o invoco.

 

5 Tremei e não pequeis, refleti no vosso leito

e ficai em silêncio.

 

6Oferecei sacrifícios justos e confiai em Iahweh.

 

7Muitos dizem: “Quem nos fará ver o bem?”

Iahweh, levanta sobre nós a luz da tua face.

 

8 Puseste em meu coração mais alegria

do que quando seu trigo e seu vinho transbordam.

 

9 Em paz me deito e logo adormeço,

porque só tu, Iahweh, me fazes viver em segurança.

 

 

Evangelho – Mc 15, 1-5 

 

1Logo de manhã, os chefes dos sacerdotes

fizeram um conselho com os anciãos e os escribas e todo o Sinédrio.

E manietando a Jesus, levaram-no e entregaram-no a Pilatos.

 

2Pilatos o interrogou:“És tu o rei dos judeus?”

Respondendo, Ele disse: “Tu o dizes”.

 

3E os chefes dos sacerdotes acusavam-no de muitas coisas.

 

4Pilatos o interrogou de novo: “Nada respondes?

Vê de quanto te acusam!”

 

5Jesus, porém, já nada mais respondeu, de sorte que Pilatos ficou impressionado.

 

Se oportuno, pode ser feita uma partilha da palavra. (05 minutos)

Momento de silêncio (03 minutos)

 

Leitor:No quarto capítulo da Exortação Apostólica Pós-Sinodal Pastores Dabo Vobis (3), de São João Paulo II, no final do número 74, temos uma afirmação que deve nortear a relação do silêncio na vida sacerdotal: “A capacidade de aguentar uma boa solidão é condição indispensável para o cuidado da vida interior. Trata-se de uma solidão habitada pela presença do Senhor, que, na luz do Espírito Santo, nos põe em contato com o Pai. Neste sentido, a procura do silêncio e de espaços e tempos de “deserto” é necessária à formação permanente, quer no campo intelectual, quer no campo espiritual e pastoral. Neste sentido ainda, pode-se afirmar que não é capaz de verdadeira e fraterna comunhão, quem não sabe viver bem a própria solidão.” Portanto, proporcionemos estes momentos aos nossos pastores, para que nestes momentos de ausências dos ruídos externos e internos encontrem a serenidade e o encantamento do verdadeiro Amor, que os renovarão para servir ao Povo de Deus, especialmente na cura das almas com zelo cada vez maior!

 

(Música: Ninguém te ama como Eu – Letra e Composição: Martin Valverde – Intérprete: Canção Nova)

 

Tenho esperado este momento / Tenho esperado que viesses a mim
Tenho esperado que me fales / Tenho esperado que estivesses assim
Eu sei bem o que tens vivido / Sei também que tens chorado / Eu sei bem que tens sofrido / Pois permaneço ao teu lado

Refrão: Ninguém te ama como eu (2x)
Olhe pra cruz / Esta é a minha grande prova
Ninguém te ama como eu (2x)
Olhe pra cruz, foi por ti / Porque te amo
Ninguém te ama como eu!

Eu sei o que me dizes / Ainda que nunca me fales
Eu sei bem o que tens sentido / Ainda que nunca me reveles
Tenho andado a teu lado / Junto a ti permanecido / Eu te levo em meus braços / Pois sou teu melhor amigo!!

Momento de silêncio (03 minutos)

Leitor:Nosso Papa Francisco, em 10 de janeiro de 2018 na Audiência Geral, em uma Catequese sobre a Santa Missa (4) nos presenteou com esta reflexão: “O silêncio não se reduz à ausência de palavras, mas consiste em predispor-se a ouvir outras vozes: a do nosso coração e, sobretudo, a voz do Espírito Santo. Na liturgia, a natureza do silêncio sagrado depende do momento em que se realiza: «Durante o Ato penitencial e após o convite à oração, ajuda o recolhimento; depois da leitura ou da homilia, é uma exortação a meditar brevemente sobre o que se ouviu; após a Comunhão, favorece a prece interior de louvor e de súplica» (Instrução Geral do Missal Romano, nº. 45). Portanto, antes da oração inicial, o silêncio ajuda a recolher-nos em nós mesmos e a pensar por que estamos ali. Eis, então, a importância de ouvir o nosso espírito para o abrir depois ao Senhor. Talvez tenhamos vivido dias de cansaço, de alegria, de dor, e queremos dizê-lo ao Senhor, invocar a sua ajuda, pedir que esteja próximo de nós; temos familiares e amigos doentes, ou que atravessam provações difíceis; desejamos confiar a Deus o destino da Igreja e do mundo. É para isto que serve o breve silêncio antes que o sacerdote, recolhendo as intenções de cada um, recite em voz alta a Deus, em nome de todos, a oração comum que conclui os ritos de introdução, realizando precisamente a “coleta” das intenções individuais. Recomendo vivamente aos sacerdotes que observem este momento de silêncio e não se apressem: «oremos», e que se faça silêncio. Recomendo isto aos presbíteros. Sem este silêncio, corremos o risco de descuidar do recolhimento da alma.” Que palavras mais edificantes e coerentes, principalmente, no Momento Extraordinário de Oração em tempo de pandemia, em 27 de março deste ano (5). Tornou-se tão eloquente, pleno e significativo o silêncio perpetrado pelo Papa Francisco, onde, naquele momento de oração, que certamente tocou a cada um de nós profundamente, sentimos a força do silêncio. Reservemos um momento especial de oração pelos sucessores dos Apóstolos, nossos Bispos, que concordes com nosso Papa Francisco, guiem, dediquem-se e entreguem-se para a Arca, que é a Igreja, seja conduzida pelos mares tempestuosos da existência até o porto feliz e eterno da salvação e da eternidade!

 

(Refrão Meditativo – CD Mantras – Frei Luiz Turra – Silêncio – Faixa 12)

 

Refrão: Silêncio, ó, ó silêncio! Deus nos fala ao coração! (repetir por 03 minutos)

Momento de silêncio (03 minutos)

Leitor: Temos, no livro “O Espírito da Congregação de Jesus Sacerdote”(6), no parágrafo 99 as seguintes palavras: “Durante a sua Paixão, Jesus, Filho do homem, foi “entregue aos gentios, escarnecido, ultrajado, coberto de escárnios; e depois de o açoitar, eles os mataram (Lc 18, 32-33). E “não tinha aparência nem beleza para atrair os nossos olhares” (Is 53, 2), era, de fato, “desprezado e rejeitado, homem das dores familiarizado com o sofrimento” (Is 53, 2). “Mas ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, esmagado em virtude das nossas iniquidades. O castigo que havia de trazer-nos a paz, caiu sobre ele, sim por suas feridas fomos curados (Is 53, 5). E não abriu a boca; era como um cordeiro conduzido ao matadouro” (Is 53, 2-7). Devemos, pois, gloriar-nos da Cruz de N.S. Jesus Cristo, na qual está a salvação, a vida e a nossa ressureição; mas de verdade poderemos gloriar-nos, se em todos os atos de nossa vida, quer do corpo quer do espírito, escolhermos com Jesus as dores e a Cruz, como nossa parcela predileta.” Em face de palavras tão convidativas para seguirmos Nosso Senhor Jesus Cristo em suas dores, dediquemos nosso silêncio edificador e contemplativo em todas as situações próprias, mesmo quando podemos falar, opinar, posicionarmos e expressar-nos, como vítimas oferentes do silêncio. Por meio de palavras não é possível expressar todas as realidades humanas, mas o silêncio, com sua eloquência plena e inaudita, abarca todas as instâncias humanas e divinas. Peçamos a Maria, Mãe do Sacerdote a dádiva do fruto do silêncio profundo, adorador e orante que Ela viveu ( Lc 2, 19, “Maria, contudo, conservava cuidadosamente todos esses acontecimentos e os meditava em seu coração.”), vive e viverá eternamente.

 

(Música: Virgem do Silêncio – CD Onde dormirão os pobres? – Toca de Assis)

 

Nossa Senhora Virgem do Silêncio / Quero sempre te amar
Deitar em seu colo, sentir seu perfume / Teu carinho materno ganhar (bis)


Lágrimas de sangue nos teus olhos / Estigma e martírio da alma
Mãezinha minha vida / Pra Igreja quero consumir
Quero estar ao teu lado na Cruz / Sofrendo as dores de Jesus
E dizer que na loucura da Cruz vou seguir.
efrão: Silêncio, ó, ó silêncio! Deus nos fala ao coração! 

Momento de silêncio (03 minutos)

 

Orações

Rezemos pelo Papa Francisco,

para que seu ministério petrino seja profícuo,

santo, sereno, com a firmeza necessária para conduzir a Igreja

na suavidade silenciosa da santidade e evangelização.

 


Senhor, que nossos rogos silenciosos

toquem Vosso Coração Sacratíssimo!

 

Rezemos pelos Bispos, sucessores dos Apóstolos,

para que conduzam com sabedoria, alegria, força e confiança

sua igreja deixando-se inspirar pelo diálogo com o Senhor.

 

Senhor, que nossos rogos silenciosos

toquem Vosso Coração Sacratíssimo!

 

Rezemos pelos Sacerdotes,

a fim de que no exercício de seu pastoreio

possam haurir dos frutos do silêncio  

a energia para entregar-se totalmente

ao rebanho que lhe foi confiado.

 

Senhor, que nossos rogos silenciosos

toquem Vosso Coração Sacratíssimo!

 

Rezemos pelos Religiosos e Religiosas,

para que respondendo ao seu carisma de forma absoluta

em relação aos conselhos evangélicos,

sintam no silêncio a Presença do Esposo que espera por sua Esposa

cada vez mais pura, santa e imaculada.

 

Senhor, que nossos rogos silenciosos

toquem Vosso Coração Sacratíssimo!

 

Rezamos pela Pastoral Vocacional,

para que na sua valiosíssima missão de promover,

acompanhar, encaminhar e animar todos em suas vocações,

estimulem o silêncio dos  acompanhados,

a fim de  ouvirem o suavíssimo chamado de Nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Senhor, que nossos rogos silenciosos

toquem Vosso Coração Sacratíssimo!

 

Rezemos por nossos leigos,

para que no seu trabalho e no dia a dia vivam cada vez mais

entregues ao sacerdócio comum dos fiéis,

com o específico chamamento a dedicarem-se ao sacerdócio ministerial

com suas orações, ações, sacrifícios e vidas,

exercendo silenciosamente e frutuosamente

a oferta agradável e relevante ao Reino de Deus.

 

Senhor, que nossos rogos silenciosos

toquem Vosso Coração Sacratíssimo!

 

Concluamos esta Adoração com a Bênção do Santíssimo!

O Presbítero dirige-se para o genuflexório e incensa o ostensório, enquanto se canta:

 

Tão sublime sacramento
Adoremos neste altar,
Pois o Antigo Testamento
Deu ao Novo seu lugar.
Venha a fé, por suplemento,
Os sentidos completar.
Ao Eterno Pai cantemos,
E a Jesus, o Salvador.
Ao Espírito exaltemos,
na Trindade eterno amor.
Ao Deus Uno e Trino demos
Alegria do louvor.

T: Amém. Amém!

Do céu lhes destes o pão! / T: Que Contém todo Sabor!

 

 

O Presbítero prossegue rezando a seguinte oração:

 

 

Oremos: Ó Deus, que neste admirável sacramento nos deixastes o memorial de vossa paixão, concedei-nos tal veneração pelos sagrados mistérios do Vosso Corpo e do vosso Sangue, que possamos experimentar sempre em nós a vossa eficácia redentora. Vós que viveis e reinais pelos séculos dos séculos. T: Amém!

Bendito seja Deus,
Bendito seja seu santo nome.
Bendito seja Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Bendito seja o nome de Jesus.
Bendito seja o seu sacratíssimo Coração.
Bendito seja seu preciosíssimo Sangue.
Bendito seja Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do Altar.
Bendito seja o Espírito Santo, Paráclito.
Bendita seja a grande Mãe de Deus, Maria Santíssima.
Bendita seja a sua gloriosa Assunção.
Bendita seja a sua santa e Imaculada Conceição.
Bendito seja o nome de Maria, Virgem e Mãe.
Bendito seja São José, seu castíssimo esposo.
Bendito seja Deus nos seus anjos e nos seus santos.

 

Deus e Senhor nosso protegei a vossa Igreja, dai-lhe santos pastores e dignos ministros. Derramai as vossas bênçãos, sobre o nosso Santo Padre, o Papa Francisco, sobre o nosso (Arce)Bispo, e (seus Bispos auxiliares) sobre o nosso Pároco, sobre todo clero, sobre o chefe da Nação e do Estado, e sobre todas as pessoas constituídas em dignidade para que governem com justiça. Dai ao Povo Brasileiro paz constante e prosperidade completa. Favorecei, com os efeitos contínuos de vossa bondade, o Brasil, este (arce)bispado, a paróquia em que habitamos, a cada um de nós em particular, e a todas as pessoas por quem somos obrigados a orar ou que se reco­mendaram às nossas orações. Tende misericórdia das almas dos fiéis que padecem no purgatório. Dai-lhes, Senhor, o des­canso e a luz Eterna!

Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na Terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos ás nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém!

Ave Maria cheia de graça o senhor é convosco,
Bendita sois Vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora da nossa morte. Amém!

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém!

 

 O Presbítero retira a hóstia do ostensório e repõe a hóstia no Sacrário e conclui com a despedida espontânea:

 

(Música: Silêncio Dentro De Mim – CD Coisas De Nelsinho Corrêa – Nelsinho Corrêa – Canção Nova)

 

Muitas vezes, atribulado, diante do Santíssimo eu chorei
Joelhos no chão, coração na mão, / Sem saber o que fazer, ou pra onde ir.

Foi então que percebi / Que minhas palavras só falavam nada
Foi então que percebi

 

Que o Teu silêncio já falava tudo
Que eu precisava ouvir!   Silêncio, Silêncio!
Dentro de mim, na minha agitação
Silêncio, Deus Imenso
Sabes tudo de mim, antes da minha oração.

Quando parei pra te ouvir / Você ouviu meu coração / Aí consegui me expressar / Quando percebi, A lágrima já estava aqui /
Molhando meu sorriso, já iluminado por Tua luz

Foi então que percebi / Que minhas palavras só falavam nada
Foi então que percebi

 

Que o Teu silêncio já falava tudo
Que eu precisava ouvir!   Silêncio, Silêncio!
Dentro de mim, na minha agitação
Silêncio, Deus Imenso
Sabes tudo de mim, antes da minha oração.

 

Ao comungar, meu coração se iluminou / Na verdade, tornou-se um Sacrário. / Céu dentro de mim, não mereço tanto assim /
Vou levar-te aos meus irmãos, muito obrigado!

 

Silêncio, Silêncio!
Dentro de mim, na minha agitação
Silêncio, Deus Imenso
Sabes tudo de mim, antes da minha oração. (Bis)

 

 

Consagração ao Sagrado Coração de Jesus

 

Bendito Jesus, Deus e Rei do meu Coração,

Não contente de ter-me dado

As mais altas provas de infinita caridade,

Me elegestes e me chamastes a esta Congregação,

Para eu levar em conta o amor e os desejos,

Do vosso Sagrado Coração,

Imitando sua generosidade e dedicação

E reparando as ofensas e as traições.

 

Iluminado pela vossa graça,

Compreendo que,

Para satisfazer-Vos plenamente,

Devo consagrar-Vos o meu coração.

Sim, ó Coração santíssimo de Jesus;

Sim, eu Vos consagro o meu coração.

 

E todo o meu ser: o que tenho,

O que eu sou e serei,

No corpo e na alma,

Na vida e na morte, no tempo e na eternidade.

O Vosso Coração reine em mim totalmente.

 

Senhor:

  • Que a minha oferta seja sincera. Amém.
  • Que a minha oferta seja constante. Amém.
  • Que a minha oferta seja generosa. Amém.
  • Que a minha oferta seja agradável. Amém.
  • Que ela Vos dê alegria e consolação. Amém.

 

E para que esta oferta continue assim,

Hoje e sempre,

A Virgem Mãe Santíssima, Vossa mãe,

A receba em suas mãos

E no seu Coração Imaculado.

 

O puríssimo amor dela

Torne-a como Vós a desejais;

Pela sua materna intercessão

Possa eu guardá-la fielmente

E levá-la intacta para a eternidade.

Amém.

 

Referências:

(1) www.vatican.va/archive/cathechism_po/index_new/p4s1cap3_2697-2758_po.html

(2) Instrução Geral do Missal Romano e Introdução ao Lecionário – Edições CNBB –      nº. 45 – Página 49

(3) www.vatican.va/content/john-paul ii/pt/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_25031992_pastores-dabo-vobis.html

(4) http://www.vatican.va/content/francesco/pt/audiences/2018/documents/papa-francesco_20180110_udienza-generale.html

(5) http://www.vatican.va/content/francesco/pt/homilies/2020/documents/papa-francesco_20200327_omelia-epidemia.html

(6) VENTURINI, Padre Mario – O Espírito da Congregação de Jesus Sacerdote – nº. 99 – Página 43.

 

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